Bem, devo-me apresentar. Meu nome é Joseph, antes de vir para o mundo mágico de Hónory, trabalhava em um Museu. Chegou o dia das férias de verão, decidi que eu, minha esposa Sandra e minha filha de 6 anos Michelle iríamos explorar uma floresta, claro que com a ajuda de pessoas experientes.
Chegou o grande dia! Encontramos o guia na entrada da grande floresta, mal chegamos e ele logo foi se apresentando.
-Meu nome é João. Vou levar vocês para um belo passeio dentro desta floresta. Se tivermos sorte, vamos encontrar vários animais fascinantes! -Ele parou por um momento, parecia estar pensando. -Ah, mas é claro que todos os animais que existem no mundo são fascinantes. Eu já volto! Aguardem aqui.
Sandra fitou-me.
-Ele é maluco?
-Bom... E... Eu não sei! A única coisa que eu sei é...
-Precisamos aproveitar o passeio. -Interrompeu-me Sandra. -Você já falou isso em casa.
O guia João retornou sorrindo.
-Podemos ir agora. Estão preparados?
Sandra revirou os olhos, eu apenas assenti.
Adentramos a floresta. Havia várias trilhas por onde podíamos seguir. Passaram-se 30 minutos, o silêncio era embaraçoso. Sandra acabou com o silêncio.
-Você é novato?
O guia parou e a fitou.
-Por que perguntou isso?
-Em todos os passeios em florestas que eu fui, o guia sempre fala que tipo de espécie é essa de pássaro. -Disse apontado para uma enorme ave de rapina. -Que tipo de plantas são essas... E você não disse absolutamente nada desde que entramos aqui.
Sandra bateu o pé no chão, folhas secas estalaram, ecoando pela floresta, que parecia mais silenciosa. O guia olhou para o seu relógio e gritou:
-Hora do lanche! Podem comer aí mesmo, eu já volto. -Ele seguiu por outra trilha e desapareceu.
Sandra olhou para mim e revirou os olhos.
-Não trouxemos comida. -Sentou-se no chão. -Ele nos abandonou aqui.
-Ele não nos abandonou, apenas...
-Apenas o que? -Ela gritou. -Foi dar umas ''voltas'' por aí.
Revirei os olhos.
-Vou procurar ele. -Virei-me para Michelle. -Fique aqui com a mamãe.
Ela apenas assentiu e sentou-se ao lado de Sandra. Eu fitei a trilha pela qual o guia havia passado. Era absurdo tentar segui-lo, mas fui mesmo assim.
O que evidentemente foi o meu maior erro.
Andei durante 20 minutos. A floresta era mais fechada naquela parte, estava difícil de caminhar, até que tudo complicou, a trilha havia acabado, pensei em voltar, mas andei bastante até chegar ali, não ia voltar. O tempo parecia passar mais rápido, eu estava caminhando sozinho a mais de duas horas, estava completamente perdido.
Cheguei a uma área mais aberta, tinha poucas árvores, elas pareciam ter sido magicamente substituídas por enormes rochas. Parei para ouvir, na esperança de que escutasse alguém me chamando. Nada. Continuei andando, até que avistei uma caverna, mas o que mais me chamou a atenção era um brilho que vinha dela. Corri até lá, parei na entrada. As cores mudavam de tons amarelos, para laranja, vermelho, azul, verde, dourado. Era magnífico!
Fechei os olhos e entrei na caverna.
-Eu estou criando essas histórias, peço que não as copiem de mim, apenas com os devidos créditos. Jaqueline.
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