domingo, 25 de dezembro de 2011

O Ataque Supresa - Capítulo 4

  Haviam se passado 10 minutos. Eu não aguentava mais ficar sozinho. A casa assustava-me, por ser tão silenciosa e vazia. O silêncio foi rompido com estalos no telhado. Levantei-me rapidamente, olhei em volta, não havia nada que eu pudesse usar para me defender... Além de uma vassoura. Peguei-a e fiquei pronto esperando. A janela ao meu lado explodiu, cacos de vidro atingiram meu rosto, logo uma gota de sangue escorreu. Silêncio novamente. Uma sombra projetou-se atrás de mim, virei-me e golpeei com a vassoura, o que obviamente foi inútil, uma espada brilhou contra a luz e cortou ao meio o cabo da vassoura. Corri para a sala onde havia as camas, pensei em pular da janela, mas aquele lado da casa dava para uma descida muito íngreme, morreria se pulasse. Olhei através da porta, esperando o inimigo aproximar-se, algo voou em minha direção e jogou-me novamente para o outro cômodo, caí sobre a cadeira, destruindo-a. Se o agressor não me matasse, concerteza Annabelle iria. Um estrondo veio da prateleira acima de minha cabeça, algo pesado caiu, desmaiei.
  Recuperei os sentidos, estava novamente amarrado, mas desta vez em uma cadeira, continuava na casa de Annabelle, o que era bom. O cômodo estava vazio, até que algo frio tocou meu pescoço, era a ponta de uma espada. O inimigo mostrou-se, seus olhos vermelhos brilhavam, apertava cada vez mais a espada em meu pescoço. Ele era alto, cabelos curtos, morenos. Vestia uma armadura completa, levemente esverdeada. Por suas orelhas pontudas como as de Annabelle deduzi que era um Elfo.
-Por que invadiu a casa de Annabelle? -Perguntou.
-E... Eu... -Gaguejei.
-Inútil! -O Elfo gritou. -Não sabe nem falar.
A porta voou sobre minha cabeça, Annabelle entrou gritando.
-Victor! O que pensa que está fazendo?
Ele pareceu surpreso, mas logo se recuperou.
-Annabelle! É bom ver você também! -Ele se aproximou dela e disse quase sussurrando. -Como sabia que eu estava aqui?
-Eu vi o seu Grifo ''estacionado'' no telhado de minha casa. -Ela olhou para mim. -Victor, solte imediatamente o Joseph.
Ele olhou para mim com fúria. Mas desamarrou-me. Annabelle correu até mim, parecia preocupada.
-Você está sangrando. -Ela olhou para sua prateleira, que jazia no chão. -Meus remédios foram todos quebrados com sua luta. Vamos precisar de algum Mago.
-Ah... Essa coisa pode se curar sozinho. -Victor disse.
Annabelle voou em direção ao Victor segurando-o pelo pescoço.
-Escute aqui! Aquela coisa tem nome, chama-se Joseph e ele é um humano. -Olhou para mim. -Não tem como se curar sozinho.
Largou Victor que caiu tossindo no chão. Ele olhou-me sem acreditar.
-Um humano. -Levantou-se. -Ha ha, sabia que existiam! Vou ganhar algumas moedas da Patty.
-Patty? -Perguntei.
-Ela é uma fabulosa Maga. -Respondeu-me Victor. -Apostamos algumas moedas. Essa aposta vale para sempre. Ela acha que humanos não existem, mas eu acho que sim e agora tenho a prova.
-Annabelle, você a conhece? -Perguntei.
-Sim! Ela pode ajudar a curar você. -Respondeu-me. -Você pode comer durante a viagem, só não sei como vamos para a Cidade Universo.
-Bem, bem. Que tal viajarmos com meu Grifo?
Annabelle e eu nos entreolhamos e juntos, assentimos.
-Vocês podem arrumar as coisas para a viagem. Enquanto eu preparo a comida.
-Perfeito! -Disse Victor. -Vamos cois... Joseph. Você nunca deve ter visto um Grifo né. 
-Não. -Respondi. -Somente por imagens.
Ele franziu o cenho e deu de ombros. Saiu e acenou para que eu o seguisse.


-Eu estou criando essas histórias, peço que não as copiem de mim, apenas com os devidos créditos. Jaqueline.

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